18 de novembro de 2008

Por que não escrevo?

Faz algum tempo que não tenho conseguido escrever como antes aqui. E não é por falta de assunto!

Então comecei a me perguntar o que estaria acontecendo, já que recentemente tinha escrito sobre os benefícios que este blog me trouxe.

Reli um post do Exercício da Mente (Lá vou eu citá-la mais uma vez! Sorry...)
Conclui que havia atingido um nível de exposição que eu não tinha previsto e que infelizmente isso estava acabando com minha espontaneidade. Comecei a medir minhas palavras, os assuntos...

Resolvi mudar um pouco o foco. Ainda que eu me exponha muito, esse é um blog "anônimo". Não pretendo me impedir de conhecer pessoas e fazer novos amigos. Mas vou diminuir a ligação com o Leonardo de fora da blogosfera... Apenas para que postar aqui não deixe de ser algo natural e prazeroso para mim.

नमस्ते

11 de novembro de 2008

Atordoado

Por que as coisas não acontecem mais devagar?? Parece que tem que ser sempre tudo ao mesmo tempo agora!

De uma hora para outra o que parecia ser uma navegada em águas tranquilas vira uma regata em meio a uma tormenta. Novos fatores aparecem na equação, velhos ressurgem e de repente a vida vem com tudo para me lembrar de como ela é feita de decisões.

Se a vida fosse um filme, hoje eu apertava pause!

7 de novembro de 2008

Persona

O título desse post não tem relação direta com o filme de Bergman e sim com a máscara que os atores do teatro grego usavam.

Talvez melhor seria usar como título " A Gaia Ciência". Um livro que ainda não li. Mas está na minha lista. Acho que tenho receio de que muita filosofia me faça pensar mais do que eu já penso hoje... Eu hein??

Segundo consta, é nele que está um dos aforismos mais famosos de Nietzsche: "Torna-te quem tu és."

"Quando Nietzsche Chorou" virou best seller, e muitas pessoas, inclusive eu, depois de ler o livro do Yalom pararam para pensar nisso. Então esse post aqui é só mais um dos muitos sobre o tema que devem ter espalhados pelos blogs mundo afora, porém não tenho nenhuma pretensão de analisar profudamente o assunto.

Mas esta foi a tônica dos comentários do post anterior. As opiniões podem até divergir em alguns aspectos, mas todos concordam sobre a necessidade de sermos nós mesmos.

Muitas vezes as pessoas criam para si mesmas personagens. Vestem máscaras na tentativa de se ajustar, de fazer com que a vida pareça mais fácil. E, ao que tudo indica, todo mundo que está aqui concorda que este não é um bom caminho, certo?

Porém, às vezes, se tornar o que você é, não é um processo fácil. Algumas "máscaras" já estão a tanto tempo em uso que não se sabe mais onde termina a máscara e onde começa o rosto. E aí fica difícil até saber quem se é, que dirá aceitar para você mesmo quem você é de verdade. Imagine então para os outros aceitarem, se você mesmo não se aceita?? E como renunciar a um papel que estava sendo executado tão bem?

Só que está mais do que provado que o esforço vale a pena. Ser fiel a você mesmo é uma escolha que não tem como dar errado! Tentar se enquadrar no que você não é apenas para agradar os outros ou para que as coisas fiquem mais fáceis, é caminho certo para dor de cabeça.

Já passei por isso e não quero mais!! Se há uma coisa boa nos fracassos são as lições que tiramos deles. Essa foi uma delas... Uma fichinha colocada quando li a máxima de Nietzsche e que só foi cair algum tempo depois.

Hoje não pretendo ser nada do que não sou. Procuro sim me analisar cada vez mais e saber de fato quem eu sou, o Leonardo por trás da persona. E dentro do que sou, tento não deixar de buscar o meu melhor.

Sou o que sou e gosto do que sou. E quem não gostar... bem, o que não falta é gente diferente no mundo para encontrar e gostar!

नमस्ते

1 de novembro de 2008

O que elas querem?

Nessa fase de entresafra, após sair de um relacionamento e antes de entrar em outro, tenho me perguntado constantemente: "Afinal, o que elas querem??"

Eu sei que a Sra. J não pode ser considerada como um bom parâmetro, mas o fato de ter terminado um relacionamento, ainda que com alguém que não está em seu juízo perfeito, faz com que eu volta e meia pare para pensar no que eu devo melhorar.

Muita gente sustenta (mulheres inclusas) que mulher gosta mesmo de um cafajeste. Bom, se isso for verdade, estou ferrado porque não sou e, não tem jeito, não consigo ser. E tem mais... Para mim já ficou bem claro que não adianta pretender ser algo que não somos. Você pode até conseguir mas cedo ou tarde vai dar merda.

Mas voltando aos cafajestes, não acredito que as fãs deles sejam unanimidade no mundo feminino. Claro que elas existem, mas não significa que todas têm a mesma preferência. Duvida? Então veja aqui, aqui e aqui!

Sendo assim, uma vez que ainda há esperanças para os não cafajestes, o que posso fazer para melhorar?

Eu aconselha a focar na conquista. Mas creio que sempre me atentei a isso. Talvez o importante aí seja lembrar de manter esse foco dia após dia. Quem acha que já ganhou o jogo está a um passo de começar a perder.

Também aconselha a não ser tão bonzinho. Aí está uma coisa que sei que preciso me controlar. Mas talvez a questão seja não ser tão bobinho e aprender a dizer não de vez em quando.

Acho que daqui pra frente vou é tentar seguir os conselhos de Aristóteles e encontrar a virtude no equilíbrio.

Mas se alguém tiver algum conselho, por favor não se acanhe de deixar nos comentários!

30 de outubro de 2008

Por que escrevo?

Quando comecei este blog, pensei que escrever seria bom para mim. Uma espécie de terapia, sem precisar pagar nem esperar a próxima semana para fazer mais uma sessão.

E realmente escrever sobre os meus sentimentos, sobre os acontecimentos, coisas que gosto e que não gosto... tudo isso me fez bem!

Ler os outros blogs espalhados por aí foi um ganho extra. Há coisas muito interessantes e muito bem escritas. De boas risadas a momentos de reflexão, fui percebendo que não só escrever seria bom.

Mas o que eu não esperava era que alguém pudesse passar aqui para ler minhas baboseiras! Mas não é que vocês vieram? Não sei bem como nem de onde, mas o fato é que os leitores sempre vão aparecendo.

E nos comentários do último post percebi mais um motivo pelo qual escrevo. Receber a visita e os comentários também faz um bem danado. E não só pela vaidade de saber que alguém realmente leu o meu texto. As palavras de apoio, as opiniões diferentes, as brincadeiras... tudo isso aumenta ainda mais os benefícios de manter o Sessão das Oito ativo.

Obrigado a todos!

16 de outubro de 2008

Caminhos separados

Muitas coisas aconteceram. Vou tentar resumir mas acho que esse post aqui vai virar livro.

Procurei uma nova advogada porque as coisas da separação estavam mal encaminhadas. A doutora já mostrou logo que não iria deixar a bola parada e procurou a Sra. J para conversar.

Acho que ao ver que a hora de assinar está se aproximando, a Sra. J deve ter dado uma balançada. Pediu que queria me ver.

E lá fui eu. Desta vez muito mais inteiro emocionalmente e consciente do que deveria ser feito. Ela me pergunta o que eu penso que poderia ser feito pelo casamento. E acho que ao responder eu acabei com a coisa que era mais certa no mundo dela: "O Leonardo estará sempre disponível para mim."

Disse a ela que nosso casamento já havia acabado a muito tempo e que o melhor a fazer agora seria assinar logo essa separação. Se no futuro algo mudasse...

Ela se disse surpresa, que não esperava isso de mim. Então expliquei que quero estar com alguém que queira estar comigo. Quero me sentir amado. Nosso casamento já tinha acabado, não faria nenhum sentido ressuscitar um casamento morto sem que houvesse isso.

Tudo estaria bem se algo dentro de mim não ficasse me fazendo uma pergunta: Como assim?? Salvar casamento?? O que essa mulher quer???

Liguei e perguntei: O que você quer de mim? Você já não está em outra??

Ela teve a petulância de me dizer que não. E me devolveu a pergunta. Ahh, quer saber?? Dane-se! Se ela pode mentir, porque eu não posso também?

A coisa ficou feia. O que restava do mundinho dela onde o Leonardo sempre estaria ali pra ela terminou de vez.

A Sra. J disse que não quer mais ter nenhum contato comigo pois isso só estava machucando os dois. Se despediu, disse que iria buscar o próprio equilíbrio e desejou o melhor para mim. Retribui da mesma forma.

E desliguei o telefone um pouco atônito. Mas muito mais leve...

7 de outubro de 2008

Algumas fotos

Eu sou metido a fotógrafo amador.
Fiz curso e tudo.
Mas ninguém merece ser obrigado a ver as mais de mil fotos que eu tirei na Europa.
Fiz um site com uma pequena seleção.

2 de outubro de 2008

Aos soldados que tombaram...

Eu provavelmente não deveria estar contando isto aqui nesse blog. Mas creio que meus poucos mas queridos leitores e leitoras são discretos o bastante.

No casamento na Bélgica encontrei com minha família. Seguimos viagem juntos para passar mais alguns dias na França.

Estávamos no vale do Somme, a caminho da Normandia. Apenas campos e mais campos de plantações e alguns cemitérios militares espalhados nessa que foi uma das regiões mais devastadas na Primeira Guerra Mundial.

Lá pelas tantas minha irmã fala: "Leonardo, preciso fazer xixi!"

"Tá bom, vamos parar."

Parei na primeira lanchonete. Fechada! Segunda-feira, onze horas da manhã, estrada movimentada e a lanchonete fechada! Segui mais alguns quilômetros. Minha irmã já começava a se contorcer pra segurar a bexiga. Parei na próxima lanchonete. Minha irmã sai correndo mas... NÃO TINHA BANHEIRO NA LANCHONETE!!!

Continuamos a viagem e agora minha irmã já estava desesperada. A estrada seguia reta à nossa frente por vários quilômetros... Nada além de campos cultivados. De repente uma placa indica "Cemitério Britânico - 2 Km".

"Quer que eu pare no cemitério e você faz atrás do matinho?" - Falei.

"Ahh meu Deus... Tá bom, vai! Pára!"

Acho que não foi pelos motivos mais nobres, mas tenho certeza que minha irmã agradeceu do fundo do coração aos soldados que tombaram nos campos do Somme.

30 de setembro de 2008

Casamento Belga II

Vocês acham que os casamentos na Bélgica são muito estranhos?

Então vejam o sapatinho da noiva!

Uma coisa ninguém pode negar: devia ser muito confortável!!


25 de setembro de 2008

Conta comigo

Eu já previa algum confronto. Mas não podia mais adiar. Liguei para a Sra. J e fiz uma proposta. Menos do que ela havia pedido mas mais do que eu havia oferecido antes.

A reação foi muito pior do que eu podia esperar. J me ofendeu e me acusou de querer prejudicá-la. Não sei se ela estava realmente indignada com a proposta em si ou com o fato de que pela primeira vez na vida não estava dando o que ela me pedia.

O fato é que a reação da Sra. J foi o que faltava para tirar de mim qualquer devaneio tolo sobre ao menos sermos amigos. No futuro, talvez... Mas no momento isso é impossível.

A busca pelo dinheiro, a acusação de deslealdade... Foram as decepções finais. Esperava dela o comportamento que eu teria e é claro que isso não aconteceu pois cada pessoa tem seus defeitos e suas qualidades. Nem santos, nem monstros. Somos apenas humanos.

Tudo isso doeu muito em mim. No dia fiquei muito mal mesmo.

Mas o lado positivo disso tudo foi o apoio que recebi . Meus amigos e minha família se mobilizaram para não me deixar afundar. Recebi o carinho de pessoas que gostam de mim pelo que sou. E nesse momento, nada poderia ser mais reconfortante do que isso.

A Sra. J terá tudo o que for correto e justo. Dinheiro se perde e se ganha... Isso nunca irá se comparar ao valor de ter ao meu lado pessoas com quem posso sempre contar.

19 de setembro de 2008

Quando meu bem vira meus bens...

Eu queria postar mais sobre a viagem mas estava empacado. Tentava escrever mas um outro assunto muito chato anda bloqueando as minhas idéias. E como este blog está aqui pra isso, acho melhor escrever sobre o tal assunto chato e quem sabe tirar um pouco do peso das costas.

Meu namoro com a Sra. J durou 7 meses. Ficamos 8 meses casados. Sim, eu sei... uma loucura completa. Até poderia ter dado certo mas o fato é que fomos mais movidos pelas expectativas criadas do que pela realidade. Enfim, o post não é sobre isso e esse parágrafo só está aqui para ressaltar o pouco tempo que ficamos casados.

Agora já que estamos separados, chegou a hora de assinar os papéis e dar um fim formal ao que já terminou faz tempo.

E é então que a Sra. J, como boa conhecedora do meu coração mole, me faz um pedido. Pediu para receber mais dinheiro do que a metade dos que tínhamos pois, segundo ela, para mim não fará falta mas para ela fará.

Sim, é verdade que eu sempre ganhei mais do que ela. É verdade que eu já tinha patrimônio antes de casar e ela não. É verdade que o fim do casamento foi uma grande decepção (mas foi para ela e para mim). E também é verdade que infelizmente ela acabou de ser demitida de um bom emprego.

Mas é por outro lado é verdade que mesmo separados eu continuei lhe ajudando com dinheiro. É verdade que o carro que vai ficar com ela foi comprado e quitado por mim. É verdade que a Sra. J já está curtindo a vida com outro namorado. E também é verdade que a Sra. J é jovem, capaz, inteligente, tem um ótimo currículo e em breve estará novamente empregada.

Pode ser que eu seja apenas um tolo romântico e sonhador mas para mim não é nada fácil ver que o que um dia foi uma história de amor termine em discussão sobre dinheiro.

E o pior é que ela sabe direitinho como me comover. Bastaram algumas palavras e eu já não sei se devo dar o que ela pede ou bater o pé e dar apenas o que está na lei.

Acho que preciso é acender uma dúzia de velas pro Murphy!

16 de setembro de 2008

Casamento Belga

Fiquei muito tempo sem postar! Meus últimos dias na Europa foram corridos e com poucas chances de acessar a internet.

Agora estou de volta mas essa viagem ainda irá render algumas postagens aqui.

Esta minha ida à Europa estava marcada desde 2006. O Corentin é meu "irmão" belga. Ele fez intercâmbio aqui no Brasil e morou na minha casa. Amou o Brasil e voltou algum tempo depois para passar mais dois anos, dessa vez acompanhado da namorada, atual mulher dele. E o casal super organizado já marcara o casamento dois anos antes, para dar tempo de tudo ser programado com antecedência, inclusive a viagem dos brasileiros.

Bem... O que eu quero contar mesmo é como é diferente um casamento lá na Bélgica e mais ainda este que eu fui, cujos noivos são os típicos militantes da esquerda verde européia.

Primeiro, a organização: Lá na Europa impera a cultura do faça você mesmo. A mão de obra é cara e se você não for muito rico, tem mesmo que botar a mão na massa. Sendo assim quem preparou o casamento foram os noivos e os amigos. Eu mesmo ajudei um pouco: pintei as placas de indicação que foram colocadas nas estradas que levavam ao locais da cerimônia e da festa e acendi as velas dos candelabros que iluminaram o salão.

O casamento civil: Aqui começa a maratona. Apenas os mais íntimos participam dessa cerimônia. E quando falo cerimônia, é cerimônia mesmo. Os noivos e seus convidados vão para um lugar da Prefeitura da cidade onde são celebrados os casamentos. E diferentemente do nosso civil que é mera formalidade legal, lá os responsáveis - o que seriam os juízes de paz - falam algumas palavras sobre amor, casamento, união. E no final rola uma música típica no dialeto wallon. Bem legal!

A cerimônia: Aqui as coisas se distanciaram do que seria um casamento belga normal. Depois de 40 minutos de viagem chegamos no meio do campo. Normalmente seria a hora de ir para a igreja mas os noivos não tem religião então decidiram fazer uma cerimônia "humana e cidadã", nas palavras deles mesmos. Foi bonito e emocionante. E a parte engraçada é que todo o lugar foi montado pelo noivo e amigos. E no final quando a cerimônia acabou um dos amigos pegou o microfone e pediu se cada um podia carregar a cadeira que estava sentado para perto de um caminhão. E cada um do convidados saiu carregando a sua cadeira, que depois foram guardadas por um amigo dentro do caminhão que o noivo alugou para fazer o transporte.

A festa: Mais uma hora de estrada e chegamos a uma antiga fazenda. E quando digo antiga quero dizer algo por volta de 1600. O belo prédio foi transformado em um salão de festas. Sensacional! Muito bonito mesmo.

No começo houve uma recepção. São servidos canapés e bebidas. Chegam convidados que não estavam nem no casamento civil e nem na cerimônia. Isso dura algumas horas até que alguns convidados vão saindo espontaneamente. Eles não foram convidados para o jantar... Não me perguntem como mas eles sabem disso e vão saindo todos... Muito estranho! Os que sobram são chamados às mesas. Como nos filmes os lugares são marcados. Meu lugar era na mesa dos noivos, uma honra!

Terminado o jantar, algumas mesas são retiradas. Começam a chegar outros convidados diferentes. Esses só são convidados para a "balada". Não é estranho? Fico me perguntando o que estaria escrito no convite deles... A música começa a tocar e a festa vai pela madrugada adentro até 5 da manhã. O detalhe é que o dia havia começado às 10 da manhã do dia anterior com o casamento civil! É uma verdadeira maratona!!!

O casamento belga foi muito diferente mas muito legal. Só não gostei muito desse negócio de convidados separados... Passei um tempão colado numa belga linda... mímicas, inglês, francês... era difícil mas estava rolando uma comunicação. Mas lá pelas tantas chega o namorado da moça que só era convidado da balada!

Acho que preciso acender a vela preta de Murphy que nem minha amiga Gi!

1 de setembro de 2008

Parlez-Vous Anglais?

Dizem que Paris é uma das cidades mais românticas do mundo. E que um beijo às margens do Sena traz sorte para o casal.

Bem, é a segunda vez que venho para cá e é a segunda vez que não compartilho com ninguém o tal romantismo da cidade.

E se depender das minhas habilidades com o idioma de Victor Hugo, não vai ser dessa vez que vou garantir um pouco de sorte!

Já era um pouco tarde quando eu resolvi sair por perto do hotel para comprar um sanduíche. Não achei nenhuma bagueteria aberta então fui numa loja perto do hotel que tem sanduíches prontos.

Enquanto escolhia o que levar fiquei trocando olhares com uma francesinha maravilhosa. Ela correspondeu. Me deu um sorriso sensacional.

E então surgiu uma barreira enorme! Se eu sou tímido em português, o que posso dizer em francês??

Voulez-Vous coucher avec moi? - Podia dar certo ou podia significar um tapa na cara... melhor não...

C'était le pommier du jardin de ma tante - Mas minha tia nem tem jardim! Não...

Fermez le capô? - Não... Não... Não!!!


E então... por falta do que falar, a francesa ficou sorrindo de um lado, eu sorrindo do outro!


Vou me matricular num curso de francês assim que voltar!!

À Bientôt!

29 de agosto de 2008

Achtung!

Ainda deu tempo de fazer um ultimo post da Suica.

Voce acha que os cisnes sao animais formosos, serenos, que representam a beleza e a tranquilidade, certo?

Errado!!!

Estava eu tomando meu cafe da manha sentado calmamente num banquinho na margem do lago Zurich. De repente um simpatico cisne se aproxima. E se aproxima. E se aproxima mais ainda. E fica bem perto.

-"Opa amiguinho! Quer um naco de sanduba?" - E joguei um pedaco de pao pro bicho que tava me olhando ja meio estranho.

E ficamos um tempo assim... ele encarava, eu jogava um pedaco de pao e tudo bem. Mas ai acabou o pao... E o marreco metido a besta ficou puto da vida!

Serio! O cisne psicopata comecou a fazer uns barulhos bem sinistros. Nao tem nada a ver com um quack ou coisa assim. Parece um pouco com os mini dinossauros carnivoros do Jurassic Park...

Eu estava pronto para disparar meu sapato 44 no bico do danado. Mas tive pena do patinho feio e pensei que nao sabia quais eram as leis de protecao da fauna local em Zurich. Como os barulhos sinistros estavam ficando cada vez mais insistentes e o bico cada vez mais perto de acertar orgaos importantes, resolvi deixar o lago pra la e ir olhar outras paisagens.

Fica aqui o aviso: Achtung mit der Schwäne!

28 de agosto de 2008

Entschuldigung


Antes de mais nada: desculpem a falta de acentos. Estou escrevendo num legítimo computador suíço sem acentos. Quando eu voltar, vou editar e corrigir tudo.

Já estou a cinco dias aqui na Suíça e consegui ver muita coisa. Mas principalmente já consegui descansar bastante, mais ainda o cérebro!

Me ajudou muito nessa limpeza da mente a ida ate o Rigi Kulm. A Theres me convidou para subir essa montanha. Disse que era uma caminhada de 4 horas e que depois desceriamos de teleférico.

Aceitei sem pensar muito, afinal o que mais tenho feito desde que cheguei aqui é caminhar. O que eu não sabia e que dessas 4 horas, no mínimo umas 3 devem ser subindo uma ribanceira até uns 1500 metros de altitude em ângulo de 60 graus!

Isso sim que é meditação. Isso que é limpar a mente. Depois da primeira meia hora subindo tudo o que eu conseguia pensar era no próximo banco em que eu poderia descansar! Quando chegamos na segunda estação do trem que sobe a montanha resolvemos pegá-lo e subir só o último trecho a pé.

A ida até o topo não valeu muito pela vista. As nuvens deram poucas chances de ver algo. Mas o contato com a natureza, no ar puro, ouvindo os sinos das vaquinhas foi muito bom. Se a caminhada para cima foi dificil, descer foi bem mais tranquilo e proveitoso.

Mas o ponto alto dessa viagem ainda continua sendo a ida ao Jungfraujoch. Uma viagem de duas horas e meia de trem, passando por vales verdes e montanhas cobertas de neve ate o trecho final em um tunel cavado montanha acima te deixa no alto dos Alpes, bem no meio de uma geleira!

A 3500 metros de altura o ar faz muita falta. E é muito frio, mesmo em pleno verão e com muito sol. Subir lá no alto das montanhas, com aquela vista, o gelo e tudo mais foi sensacional. Realmente um programa imperdivel para quem for para a Suíça!

A foto de cima e uma amostra.
Bom, por enquanto é so. Talvez no proximo post já esteja em Paris.
Auf Wiedersehen!

22 de agosto de 2008

Postando do aeroporto

Faltam quase duas horas para o embarque. Estou na sala de espera, digitando no palm. Próximo post direto da Suíça!

20 de agosto de 2008

Filosofando

"Talento é quando um atirador atinge um alvo que os outros não conseguem. Gênio é quando um atirador atinge um alvo que os outros não vêem."
Arthur Schopenhauer

18 de agosto de 2008

Eterno amor

Nos últimos dias andei me fazendo uma pergunta: amor dura pra sempre?

Vejam bem... a pergunta não é se amor agüenta qualquer desaforo. A pergunta é se amor de verdade é um sentimento que não termina.

E vocês podem achar que eu sou apenas um tolo romântico. Mas, pensando na minha história de vida, conclui que amor de verdade é sim eterno. Relacionamentos não são. Esses com certeza terminam.

Minha primeira namorada... Será que foi amor de verdade? Bem, com certeza foi um sentimento muito forte. Afinal era a primeira. Passados mais de 12 anos eu sei que a total inexperiência faz tudo parecer muito mais forte. Mas mesmo passado tanto tempo e mesmo não tendo mais nenhum contato com ela, sinto um carinho muito grande por tudo o que foi vivido e por tudo o que significou na minha vida.

Já com a Sra. S, foi muito diferente. Com certeza foi amor de verdade. Muito tempo juntos. Muitas experiências. Crescemos muito. Aproveitamos muito. E certamente desenvolvemos uma conexão muito forte. A relação acabou. E o sentimento? Certamente mudou... Mas com certeza algo ainda existe. Os gregos tinham várias palavras para o que chamamos de amor, com conotações diferentes. O que eu sinto por S não é o sentimento que une os amantes, mas que existe, existe.

Quando eu e S ficamos um ano separados, conheci a Ju. Ficamos juntos pouco tempo. Nunca disse para ela que a amava. Mas hoje me arrependo por que com certeza a amei. Ju é uma grande amiga e já me ouviu e me aconselhou muito. É um amor de amigo, mas ele existe.

E por fim a Sra. J. Bem, eu me casei com essa mulher. Mas só o tempo dirá se era amor de verdade. Talvez tenha sido loucura ou como ela mesma diz, talvez eu tenha amado alguém que idealizei mas não existe. Quando a poeira baixar e não sobrarem nem as cicatrizes das feridas, saberei o que foi.

Ou não...

14 de agosto de 2008

Hora de ir

- Fala Luis!

- E aí Léo? Tudo bem?

- Ah cara... Não tô muito bem não. Tô precisando antecipar minhas férias. Posso me convidar pra passar uma semaninha aí?

- Claro. Vai ser um prazer. Mas eu não posso mais tirar férias esse ano. Você vai ter que ficar sozinho. Mas minha casa aqui é legal, tem uma varanda com vista pros Alpes...

- Justamente o que eu preciso. Tá fechado!

E lá vou eu para a Suíça! Estou correndo para adiantar tudo aqui e deixar as coisas em ordem. Em uma semana embarco para Zurich. Passar um tempo longe da rotina me fará um bem danado!

12 de agosto de 2008

Garota esperta

Essa aconteceu quando minha irmã devia ter uns 5 anos e eu 7.

- Mãe, o que é sexo oral?

- Ah minha filha... Você é muita nova pra entender!

- Ahhhhh.... Então explica pro Leonardo!


- ...

10 de agosto de 2008

A Outra

Acabei de voltar do cinema. Fui ver "A Outra".
Gostei do filme.

Scarlet Johansson. Tem quem fale que ela tem bocão, narigão... Pode ser tudo isso mas, pra mim, é linda demais.

Mas o que me marcou mais foi a dica que a mamãe Bolena dá para as filhas:

"See how they achieve what they want from their men, not by stamping their little feet, but by allowing the men to believe that they are indeed in charge. That is the art of being a woman."


Tá certíssima Dona Bolena! As mulheres sempre conseguem o que querem dos seus homens. Mas as que fazem eles se sentirem no comando, conseguem por muito mais tempo.

9 de agosto de 2008

Brilho eterno

Brilho eterno de uma mente sem lembranças é certamente um dos meus filmes favoritos.

Você gostaria de esquecer um amor que acabou? Desde que vi o filme já pensei muito sobre isso. Racionalmente a resposta é não. Um amor passado faz parte da vida. Os momentos bons e os ruins fazem na verdade parte de nós, nos constroem como pessoas. Certamente os amores passados nos fizeram ser o que somos hoje. E, espera-se, devemos ter aprendido algo com eles.

Mas hoje é diferente.

Está frio. Está chovendo. Estou sozinho. E não quero fazer nada.

Não é que eu sinta pena de mim mesmo.

Mas só por hoje, eu quero esquecer.

Short stories - vol. I - Untitled

Acordou assustada porém não pôde se mover. Suas mãos estavam amarradas por trás das costas, firmemente presas no encosto da cadeira. Olhou para os pés e viu as fitas que os amarravam.

A cabeça latejava. Pontadas fortes que pareciam impedir os pensamentos. Algo estava encrostado em seu olho direito. Passou a língua pelos lábios e sentiu o gosto de sangue.

- “Filho da puta!” – pensou.

Tentou gritar mas apenas conseguiu balbuciar. Com o olho esquerdo aberto viu quando ele se aproximou. Ele não disse nada, apenas apertou o seu pescoço e fez um sinal negativo com a outra mão.

Todo de preto. Máscara. Luvas. Mudo. Ela sabia que conhecia o desgraçado. Mas quem teria motivo para fazer isso com ela?

Apenas uma pessoa poderia odiá-la tanto. Mas será que ele faria isso? Ele jamais faria mal a ninguém, muito menos a ela. Ele era patético!

Casara com ele completamente apaixonada. Mas ela precisava de mais. Precisava de limites. Precisava de controle. E não podia mais segurar sua necessidade de ser desejada. Sabia que tinha os homens aos seus pés. Não estava nesse mundo para ser uma esposa recatada. Ela era viciada no poder de seduzir.

Sim ela amava o marido. Mas também o odiava. Ele era tudo o que ela queria, mas era um idiota. Ele a cobria de mimos e ela o odiava. Ele a perdoava e ela o odiava mais ainda.

Um dia começou a retribuir as investidas do colega de academia. No início era uma brincadeira excitante, apenas isso. O conflito moral dentro dela não permitia nada mais.

Ela reclamava. Se irritava. O ofendia. Mas o idiota nada fazia. Continuava igual. Pateticamente perfeito. Amorosamente resignado.

Não pôde mais se controlar. Aceitou o convite do colega de academia. Ele era feio. Ele era grosseiro. Mas ela gozou como nunca. Voltou para casa se sentindo culpada. E por isso odiou ainda mais o marido.

Passou a encontrar-se sempre com o colega de academia. Certo dia o tal amante francês ligou para ela em sua casa. O marido atendeu. Questionou-a, mas ela inventou uma desculpa esfarrapada que ele achou melhor aceitar. Mas era o que bastava para ela terminar o caso.

Depois foram outros. Muitos outros. Ela voltava tarde e dizia que estava no trabalho. Depois passou a trabalhar no final de semana. A ter viagens de negócios. Todas as desculpas mais esfarrapadas ele aceitava. Não entendia o porque mas seu marido aceitava tudo. Ela agora o odiava com todas as forças.

O soco tirou-a do devaneio. O homem de preto era real e estava descarregando sua raiva nela. Só podia ser seu marido, finalmente reagindo diante de tantas humilhações que ela o fizera passar. Por um instante lembrou-se do homem pelo qual se apaixonara.

- “Eu te amo!”

- “Cala a boca, sua vagabunda!”

Reconheceu o sotaque. O francês!

- “Me ama? Você é uma vagabunda! Quem você pensa que é pra me deixar?”

Mais um soco. Sentiu a dor e soube que seu rosto estava desfigurado. Pensou se ainda conseguiria seduzir alguém sem seu rosto lindo.

De repente uma explosão seca. Com os olhos inchados, mal consegue ver. Mas o francês está estendido no chão. Há sangue. Muito sangue.

Ouve passos. Alguém tenta lhe soltar da cadeira.

- “Calma, meu amor. Eu vou te soltar.”

Seu marido chegara em casa. E lhe salvara da fúria do francês.

- “Você é um idiota. Eu te odeio.”

7 de agosto de 2008

Garden State

Que droga! Hoje não pude ir na última aula do curso de cinema que eu estava fazendo. Logo hoje que o tema seria som e trilha sonora, dois aspectos que me fascinam no cinema.

Pensando nisso lembrei de um filme que adoro. Hora de Voltar (Garden State) já seria um filme excelente pelo roteiro, pela atuação dos atores e pelo belo trabalho de direção do estreante Zach Braff. Mas o que mais me marcou nesse filme foi a trilha sonora, também selecionada e produzida por Braff.

Na cena que segue fica bem claro como a música certa, no momento certo, faz toda a diferença.

Hora de Voltar não é o melhor filme de todos os tempos. Mas é impossível não curtir essa história que faz rir e chorar ao mesmo tempo. Como a vida na maior parte das vezes não é?

O que você está fazendo aí que ainda não viu esse filme? Corra já pra locadora! E já vai baixando a trilha também!


6 de agosto de 2008

The cage

Um garoto vai desesperado até sua mãe, com uma gaiola na mão:

- Mãe, meu canário está doente!

A mãe olha com pena para o filho e diz:

- Filho, é melhor soltar esse canário. Ele está triste por estar preso...

- Mas mãe! Eu amo o meu canário!!

- Eu sei meu filho. E por isso mesmo deve soltá-lo. Você prefere ele preso e doente, ou que viva solto mas feliz e cantando?

- Prefiro ele feliz e cantando...

- Então deixe ele ir. Quem sabe ele não volta para cantar na sua janela?



Fran Healy conta uma história mais ou menos assim para explicar o sentido de "The cage".

4 de agosto de 2008

Menos um!

Hoje é meu aniversário! Sempre pensamos que no dia do aniversário completamos mais um ano de vida. Outro dia porém ouvi alguém dizer que na verdade temos é menos um ano de vida...

Pode parecer meio depressivo, mas na verdade é bom pensar nisso e acordar!

A vida está acontecendo agora! Lennon já nos avisou que a vida é o que acontece enquanto estamos ocupados fazendo outros planos.

Eu não sei se eu entendi o "eterno retorno" de Nietzsche. Só sei que o conceito pode ser assustador: Você quer viver eternamente repetindo o que está fazendo agora? Você quer que a decisão que você acaba de tomar seja tomada sempre e infinitamente?

Nem tente entender de onde o filósofo doido tirou essa idéia, ou se é verdade, ou como isso seria possível... O importante é pensar que, se isso for verdade, está mais do que na hora de tomar a responsabilidade pela sua própria vida e vivê-la da melhor forma possível. Porque se você não estiver fazendo o melhor pode estar condenado por você mesmo a fazer igual eternamente.

Quando eu lembro das besteiras que eu já fiz nessa vida e confronto com o eterno retorno fico numa raiva. "PUTA MERDA! Passar por aquilo de novo, NÃÃÃOOOO!!"

Em compensação... se for parar pra pensar nas coisas boas! Ahhhh!! Eu quero é mais!!

Então meninos e meninas... Não fiquem esperando por um futuro melhor! Levantem e façam o melhor agora! Se não daqui a pouco é um ano a menos! E mais escolhas já passadas para repetir eternamente!

E feliz aniversário para mim!!

29 de julho de 2008

Aprendiz de Spielberg

Não sei porque raios que fui me lembrar disso logo hoje...

Certa vez tive um rolo com uma menina. Bonita, engraçada, educada. Uma moça de família.
Família até demais... Rolava de tudo mas na hora do "tchananã" propriamente dito, ela fugia da raia. Até aí, tudo bem... Eu não tava com pressa e contava que a hora fosse chegar.

Porém... Não consegui esperar a hora chegar. A guria tinha vocação pra diretora de cinema. Ela "dirigia a cena" toda, do começo ao fim.

"Faz assim, faz assado... coloca essa perna aqui, esse braço ali. Gira 127 graus. Mais rápido, mais devagar. Isso! Segura assim por 20 minutos!"

Meu Deus! Era a própria aprendiz do Spielberg!!

E as narrações? Tudo tinha uma história por trás. E eu pensando "Essa mulher não pode ficar quieta por um minuto?"

Até que ela colocou tudo a perder: "Vem cá! Vem pegar sua secretária!"

Ahh não!! Minha secretária é um amor de pessoa e super eficiente. Mas eu não quero trepar com a minha secretária!!!

Queria ser diretora? Então coloca aí: "THE END"

28 de julho de 2008

Viajando na viagem

Daqui a um mês estarei embarcando para a Europa. Vou no casamento de um amigo na Bélgica e depois aproveitarei para realizar a vontade de conhecer as praias do Dia D na Normandia.

Eu adoro viajar. E para mim a viagem começa muito antes do embarque. Eu curto muito viajar na viagem! E dessa vez não está sendo diferente.

Revi meus DVDs sobre a Segunda Guerra, estou relendo alguns livros, pesquisando na internet, olhando no Google Earth...

Muitos questionam o verdadeiro impacto da Operação Overlord na guerra. Mas ninguém pode negar que foi um empreendimento assombroso. Em breve estarei lá para pisar naquela areia, subir naqueles barrancos e entrar naqueles bunkers.

Estou animado. Estou ansioso.

22 de julho de 2008

Parachute

Há dez anos atrás eu fiz uma coisa que mudou minha vida. Eu não andava muito satisfeito comigo mesmo e resolvi dar uma "chacoalhada nas idéias". Fui fazer um salto de pára-quedas.

Combinei com duas amigas que estavam fazendo um curso de paraquedismo e sem contar pra mais ninguém me mandei pra Piracicaba para saltar. Eu estava decidido e não queria ninguém me colocando pulgas atrás das orelhas.

Se eu tive medo? Olha... não vou negar que quando abriu a portinha do teco-teco eu me perguntei "Que porra eu estou fazendo aqui?" Mas então pensei que se eu tivesse que empacotar naquele dia, ao menos eu iria tendo certeza de que a vida tinha sido boa comigo até ali. "Todo mundo morre um dia", pensei.

"Prepara! Vai!". E fui! E então não tive mais frio na barriga, não pensei mais se a vida era boa ou ruim e se ela um dia chegaria ao fim ou não. Só curti os 45 segundos mais longos e alucinantes da minha história. Depois o voô tranquilo e o pouso, de bunda mas, pra mim, perfeito!

No que isso mudou minha vida? Nada radical... Mas depois do salto, sempre que encaro uma dificuldade eu penso: "Meu amigo, você teve peito pra se jogar de 5 mil metros de altura! Vai amarelar agora?" Então preparo e vou!

Quando eu toquei no solo já queria saltar de novo. Mas na época eu era durango, estava economizando para viajar na Europa e deixei o caro curso de paraquedismo pra depois. A vida segue rumos inesperados... Fui adiando e passado um tempo eu já estava mais preocupado em pagar DDD e passagens para visitar minha namorada gaúcha.

O tempo passou e o curso tinha saido da minha cabeça. Mas será que não chegou a hora de mais uma vez "chacoalhar as idéias"???

21 de julho de 2008

Morale Boost

Para falar a verdade, eu não sou de baladas. Não sou de enxugar o caneco. Música eletrônica me dá nos nervos. Danço tão bem quanto uma morsa em terra seca.

Mas quem fica parado é poste. Não estava nem um pouco a fim de ficar em casa esperando a segunda-feira chegar e pensando no que a Sra. J estaria fazendo. Minha irmã me convidou e imediatamente aceitei. Vamos ao Kiaora.

E não é que me diverti? Até whisky tomei. Aproveitei que não iria mesmo infringir a Lei Seca e que os amigos da minha irmã pareciam ter um estoque infinito de Red Label e bebi muito mais do que costumo beber.

A música também era muito boa. Nunca imaginei que iria ouvir uma música do Sister Hazel na balada! Mas os caras pareciam ter feito um repertório saído direto do meu IPod. Excelente!

O mundo é realmente pequeno. Uns amigos da Sra. J estavam bem do meu lado. Duvido que tenham me reconhecido. Pena...

Mas o melhor da noite foi levantar a minha moral! Eu sou tímido pra cacete mas a sensação de estar sendo observado me fez muito bem.

A noite tava terminando e minha timidez + falta de prática + falta de noção entrou em cena. Depois de umas trocas de olhares, duas meninas vêm falar comigo:

- Você não estudou na Unip? (Clássica! Obrigado garotas, vocês venceram a minha timidez!)
- Não, infelizmente não. Na verdade eu nem sou daqui.
- Bla bla bla
- Bla bla bla

A amiga #2 despista e o papo continua com a amiga #1. O que foi dito não vem ao caso, mesmo porque meu nível etílico não permite fazer um relato detalhado. Mas a cena termina com um aperto de mão. (OMG!)

- Eu sou o Leonardo.
- Daniela.
- A gente se vê por aqui então Daniela.
- Vê sim.

LOOOOOOOOOOOOOOOSER!! Hehehehe
Mas tudo bem. Daqui a pouco eu pego o jeito.
Pelo menos a auto-estima subiu.
Preciso voltar lá!

20 de julho de 2008

Trailer do final de semana

O final de semana foi agitado. Nas últimas horas eu:

- Almocei com os meus pais.
- Fui na exposição Star Wars.
- Fui para a balada.
- Bebi muito whisky.
- Recebi uma cantada.
- Queimei a sobrancelha tomando uma bebida com fogo.

Eu não sou fã de baladas mas me diverti. E o melhor foi ver minha auto-estima fechando o final de semana em alta depois de semanas sucessivas de baixa.

E nem a ligação da Sra. J. no final do domingo atrapalhou.

Mas isso é só um trailer. Maiores detalhes no decorrer das sessões.