18 de novembro de 2008

Por que não escrevo?

Faz algum tempo que não tenho conseguido escrever como antes aqui. E não é por falta de assunto!

Então comecei a me perguntar o que estaria acontecendo, já que recentemente tinha escrito sobre os benefícios que este blog me trouxe.

Reli um post do Exercício da Mente (Lá vou eu citá-la mais uma vez! Sorry...)
Conclui que havia atingido um nível de exposição que eu não tinha previsto e que infelizmente isso estava acabando com minha espontaneidade. Comecei a medir minhas palavras, os assuntos...

Resolvi mudar um pouco o foco. Ainda que eu me exponha muito, esse é um blog "anônimo". Não pretendo me impedir de conhecer pessoas e fazer novos amigos. Mas vou diminuir a ligação com o Leonardo de fora da blogosfera... Apenas para que postar aqui não deixe de ser algo natural e prazeroso para mim.

नमस्ते

11 de novembro de 2008

Atordoado

Por que as coisas não acontecem mais devagar?? Parece que tem que ser sempre tudo ao mesmo tempo agora!

De uma hora para outra o que parecia ser uma navegada em águas tranquilas vira uma regata em meio a uma tormenta. Novos fatores aparecem na equação, velhos ressurgem e de repente a vida vem com tudo para me lembrar de como ela é feita de decisões.

Se a vida fosse um filme, hoje eu apertava pause!

7 de novembro de 2008

Persona

O título desse post não tem relação direta com o filme de Bergman e sim com a máscara que os atores do teatro grego usavam.

Talvez melhor seria usar como título " A Gaia Ciência". Um livro que ainda não li. Mas está na minha lista. Acho que tenho receio de que muita filosofia me faça pensar mais do que eu já penso hoje... Eu hein??

Segundo consta, é nele que está um dos aforismos mais famosos de Nietzsche: "Torna-te quem tu és."

"Quando Nietzsche Chorou" virou best seller, e muitas pessoas, inclusive eu, depois de ler o livro do Yalom pararam para pensar nisso. Então esse post aqui é só mais um dos muitos sobre o tema que devem ter espalhados pelos blogs mundo afora, porém não tenho nenhuma pretensão de analisar profudamente o assunto.

Mas esta foi a tônica dos comentários do post anterior. As opiniões podem até divergir em alguns aspectos, mas todos concordam sobre a necessidade de sermos nós mesmos.

Muitas vezes as pessoas criam para si mesmas personagens. Vestem máscaras na tentativa de se ajustar, de fazer com que a vida pareça mais fácil. E, ao que tudo indica, todo mundo que está aqui concorda que este não é um bom caminho, certo?

Porém, às vezes, se tornar o que você é, não é um processo fácil. Algumas "máscaras" já estão a tanto tempo em uso que não se sabe mais onde termina a máscara e onde começa o rosto. E aí fica difícil até saber quem se é, que dirá aceitar para você mesmo quem você é de verdade. Imagine então para os outros aceitarem, se você mesmo não se aceita?? E como renunciar a um papel que estava sendo executado tão bem?

Só que está mais do que provado que o esforço vale a pena. Ser fiel a você mesmo é uma escolha que não tem como dar errado! Tentar se enquadrar no que você não é apenas para agradar os outros ou para que as coisas fiquem mais fáceis, é caminho certo para dor de cabeça.

Já passei por isso e não quero mais!! Se há uma coisa boa nos fracassos são as lições que tiramos deles. Essa foi uma delas... Uma fichinha colocada quando li a máxima de Nietzsche e que só foi cair algum tempo depois.

Hoje não pretendo ser nada do que não sou. Procuro sim me analisar cada vez mais e saber de fato quem eu sou, o Leonardo por trás da persona. E dentro do que sou, tento não deixar de buscar o meu melhor.

Sou o que sou e gosto do que sou. E quem não gostar... bem, o que não falta é gente diferente no mundo para encontrar e gostar!

नमस्ते

1 de novembro de 2008

O que elas querem?

Nessa fase de entresafra, após sair de um relacionamento e antes de entrar em outro, tenho me perguntado constantemente: "Afinal, o que elas querem??"

Eu sei que a Sra. J não pode ser considerada como um bom parâmetro, mas o fato de ter terminado um relacionamento, ainda que com alguém que não está em seu juízo perfeito, faz com que eu volta e meia pare para pensar no que eu devo melhorar.

Muita gente sustenta (mulheres inclusas) que mulher gosta mesmo de um cafajeste. Bom, se isso for verdade, estou ferrado porque não sou e, não tem jeito, não consigo ser. E tem mais... Para mim já ficou bem claro que não adianta pretender ser algo que não somos. Você pode até conseguir mas cedo ou tarde vai dar merda.

Mas voltando aos cafajestes, não acredito que as fãs deles sejam unanimidade no mundo feminino. Claro que elas existem, mas não significa que todas têm a mesma preferência. Duvida? Então veja aqui, aqui e aqui!

Sendo assim, uma vez que ainda há esperanças para os não cafajestes, o que posso fazer para melhorar?

Eu aconselha a focar na conquista. Mas creio que sempre me atentei a isso. Talvez o importante aí seja lembrar de manter esse foco dia após dia. Quem acha que já ganhou o jogo está a um passo de começar a perder.

Também aconselha a não ser tão bonzinho. Aí está uma coisa que sei que preciso me controlar. Mas talvez a questão seja não ser tão bobinho e aprender a dizer não de vez em quando.

Acho que daqui pra frente vou é tentar seguir os conselhos de Aristóteles e encontrar a virtude no equilíbrio.

Mas se alguém tiver algum conselho, por favor não se acanhe de deixar nos comentários!