30 de maio de 2009

28 de maio de 2009

Oi?? Memética???

Só depois que escrevi e li que percebi que o post anterior parece um meme.

Mas não é não. Ou melhor não era, porque a idéia saiu da minha própria cabeça.

Mas enfim... se algum dos meus cinco ou seis leitores diários se interessar em postar sobre sua refeição inesquecível, isso pode até virar meme. Na acepção original da palavra.

Não vou convocar ninguém porque sou péssimo pra isso. Mas se você (é, você aí mesmo!) passar por aqui e resolver postar no seu blog, me avisa que eu quero ler hein??

Uma refeição inesquecível

Outro dia estava conversando com amigos sobre refeições inesquecíveis.
Já comi tantas comidas maravilhosas que fica praticamente impossível dizer qual foi a melhor. Como escolher entre aquele prato saboroso feito em casa e aquele provado num restaurante surpreendente e não ser injusto?? Ou entre uma refeição cercada de ótimos amigos e aquele jantar romântico com uma pessoa especial??

Por isso que a minha escolha de refeição inesquecível é totalmente o oposto do que poderia se esperar. Diante de tantas opções boas, a minha refeição inesquecível foi a pior experiência gastronômica que tive na vida.

Depois de algumas horas de viagem, tínhamos acabado de chegar em Mont Saint-Michel. Todos com fome. As mulheres, loucas para fazer xixi. Passamos pelo primeiro restaurante. No segundo, a combinação fome+xixi baixou consideravelmente o grau de exigência da escolha. Entramos lá mesmo. E então começou o horror.

Um garçom apareceu para nos atender. Era o arquétipo preconceituoso do francês: mal educado, sujo e fedido. Sério, o cara não devia tomar banho há alguns dias. E não sabia o significado da palavra desodorante.

Bom... até aí, tudo bem. A comida poderia ser boa não é? Escolhi a omelete normanda, teoricamente um prato típico da Normandia. Uma garçonete veio pegar os pedidos. Mal educada?? Imagina... ela só devia estar ensaiando para o papel de guarda de de campo de concentração no grupo de teatro da Prefeitura de Mont Saint-Michel!

A moça nos tratava com a mesma gentileza de um cavalo chucro. E ela tinha uma ferida enorme no rosto. E purulenta. Eu já falei que a ferida era grande? E com pus? E ela anotando os pedidos e coçando a ferida... Disgusting...

Então vieram os pratos. A garçonete eqüina (o eqüino é meu e eu vou usar trema!) com aquele mesmo dedo de coçar a ferida começou a nos servir. Dedo este que ela colocava dentro dos pratos!!! Totally Fucking Disgusting!

E Deus ajude os normandos se eles realmente servem e realmente comem aquela coisa denominada omelete em outros restaurantes e casas da Normandia! A tal omelete era um prato de espuma. Parecia que o detergente que eles deveriam usar para lavar os pratos tinha sido usada para fazer o prato. E não tinha só a aparência de espuma de detergente. A gororoba realmente tinha gosto de detergente!

Vocês dirão que escolhi mal o prato. Mas o crepe do meu pai não ficava devendo nada para o meu omelete. Intragável. O croc monsieur da minha mãe era um pão queimado e frio. Mais sorte deu a minha irmã com um espaguete a bolonhesa. Comível.

Bom, depois disso ainda tínhamos a sobremesa, já incluída nos menus franceses. Vocês se perguntam como eu tive coragem de encarar, certo? Mas, como eu sempre digo: Tá no inferno, abraça o capeta! A torta de maçã foi o que me salvou de ficar com fome o resto do dia. Comi me forçando a ignorar o dedo do pônei normando que nos serviu.

É por isso, que dentre tantas refeições especiais, a minha refeição inesquecível é essa história de "terrir". Menos mal que Mont Saint-Michel é um lugar lindo demais. E ficou uma lição: antes de escolher onde comer, esvazie sua bexiga!

25 de maio de 2009

Dia do Orgulho Nerd

Ontem fiquei sabendo que hoje seria comemorado o Dia do Orgulho Nerd. Eu não sabia da existência dessa data e achei muito legal que os nerds agora tenham um dia para erguer a cabeça e andar por aí bem felizes e orgulhosos por serem como são.

Afinal, posso não ser o nerd mais radical, mas sim... sou nerd.

Sou fã de de Star Wars, adoro um gadget, eu que monto, instalo e arrumo o meu computador, eu tenho um monte de action figures nas prateleiras de casa, eu jogo video game, assisto Discovery Channel, gosto de tecnologia, amo cinema e curto pra caramba filmes de animação - principalmente os da Pixar e DreamWorks. Pra completar, sou tímido e desajeitado.

Tenho vergonha disso? Nem um pouco!! Nerd pode um dia ter sido um termo pejorativo mas cada vez mais os nerds vão deixando de ser os esquisitões que não se dão bem em nada para serem só mais um grupo de pessoas com seus gostos e suas preferências, como todos têm direito de ter.

E num mundo dominado pela tecnologia e pela disseminação da cultura pop, a tendência é que os nerds passem a ser cada vez mais valorizados. Até mesmo o preconceito maior de que nerds só se ferram com o sexo oposto vai caindo por terra. Duvida? Então clique aqui e aqui e veja porque as mulheres estão cada vez mais declarando por aí que amam os nerds.




É... Parece que ficou para trás o tempo em que a vingança dos nerds era só um filme besta da sessão da tarde...

22 de maio de 2009

O exorcismo

Irmãs e irmãos! Hoje venho aqui dar o meu testemunho. Pois já estou há oito meses livre das garras do demônio!!

Porque o orkut é a própria obra do tinhoso!! Quantas crises de ciúme foram desencadeadas no mundo por conta do tal orkut? Quantos relacionamentos terminaram? Quantas fofocas foram iniciadas? Quantas horas de trabalho foram perdidas xeretando a vida alheia???

É ou não é coisa do cramulhão???

Mas, falando sério agora: não estou sentindo a menor falta do tal orkut. No começo foi bem legal reencontrar aquelas pessoas desaparecidas há seculos. Mas com o tempo fui me decepcionando e o que é pior, me peguei também gastando tempo xeretando e me azedando com os outros. Acho que a maioria das pessoas acabou por desvirtuar o espírito do que deveria ser a tal rede social e o que deveria ser um espaço de aproximação de pessoas virou o centro nacional da fofoca.

Quero deixar claro que essa é a minha opinião, com a qual sei que a maioria dos internautas não concorda, maioria esta de quem entendo as razões e para quem eu dou todo o direito de discordar. No hard feelings!

Mas que é coisa do capeta, ah isso é!!

21 de maio de 2009

Ego me absolvo a peccatis meis...

Acredito que uma das capacidades mais difíceis para uma pessoa é a de encarar seus próprios erros. Eu mesmo reconheço a minha dificuldade nesse quesito e me pego muitas vezes preferindo não fazer do que fazer errado e outras fazendo bem escondido que é pra se errar, ao menos ninguém ficar sabendo.

Acho que isso tem muito a ver com a vaidade. No fim das contas o mais difícil é imaginar o que os outros pensarão dos seus erros.

Sim, eu tenho essa dificuldade. Mas tem gente bem pior...

Vejamos a minha vampirinha de estimação: Além das atividades de sugação, ela também vem se dedicando à auto absolvição. E qual a melhor forma de se absolver?? Culpar o outro, é claro!!

O impressionante é que para isso acontecer, a história tem que ser moldada de forma a agradar o gosto do freguês. Até aí tudo bem... Estou cansado de saber que a verdade é uma mentira bem contada em que os outros acreditam. O negócio é que eu sou personagem dessa história!! Eu vivi tudo e a Sra. J. vem me contar outra versão, completamente invertida, como se eu não tivesse sentido tudo na própria pele.

O que eu posso fazer? Eu tenho convicção dos meus erros e acertos. E no estágio em que estou, já não me importo se os outros vão me ver como mocinho ou vilão... Se ela se sente melhor dando a absolvição pra ela mesma, que seja!

18 de maio de 2009

Vampiros

Dizem que o Conde Drácula foi inspirado numa pessoa real, um certo Vlad III, O Impalador, conhecido como Draculea - o filho do dragão.

Esse cara existiu mesmo, era príncipe numa região que hoje fica na Romênia. Dizem que o cara era implacável com os inimigos e por isso que dura até hoje a sua fama de vampiro.

E por mais que pareça ficção, preciso contar uma coisa para vocês: VAMPIROS EXISTEM!!

Sim! Eles estão por aí! Mas não chupam o sangue de suas vítimas. O que eles sugam é a energia. Basta você estar bem que a criaturinha aparece para te deixar pra baixo.

E muitas vezes não é por mal. É a natureza deles. A maior parte dos vampiros não escolheu ser assim. Eles apenas são. A felicidade dos outros lhes incomoda. Então eles aparecem e sem fazer nenhum esforço sugam tudo o que você emana de bom.

Como eu sei tudo isso? Eu tenho uma vampirinha "de estimação". Basta eu dar uma respirada mais feliz que a criatura aparece e leva um pouquinho da minha alegria. Infelizmente não há alho, água benta ou crucifixo que espante esses monstrengos.

Só nos resta mesmo perceber e dar um basta nessa sugação. Fazer dos próprios pensamentos um escudo e se proteger do vampirismo, sem precisar de estaca de madeira ou outros apetrechos do Dr. Van Helsing.

14 de maio de 2009

I Me Mine

Desde que que me separei, tenho curtindo a solidão. Estar sozinho tem suas vantagens e eu estou aproveitando.

Não é que eu esteja aproveitando o fato de estar solteiro. Há uma diferença entre solteiro e sozinho e neste momento estou sozinho e é assim que quero estar. Estou mesmo é ME aproveitando. O meu tempo é MEU, as minhas decisões são MINHAS.

E o fato de não ter que dar satisfação à ninguém?? Isso é muito bom! Eu não estou com a mínima paciência de TER que fazer algo para agradar alguém.

Me dei conta de que, se for preciso eu me obrigar a fazer algo, é melhor não fazer. E assim, respeitando a minha vontade e o meu tempo, estou muito bem, obrigado!

नमस्ते